Segunda-feira, 2 de Junho de 2008

Análise aos inquéritos...

Neste post iremos colocar as análises referentes aos inquéritos realizados junto dos moradores no bairro de Casal de Cambra.

 

Caracterização da população:

 
Acerca das características da população verificámos que é uma população maioritariamente masculina, com idades compreendidas entre os 15-30 anos. Grande parte da população tem o nível secundário, pois cerca de 33% estuda. Verificámos que grande parte da população está empregada, havendo poucos desempregados, e a outra parte é maioritariamente estudante. A população trabalhadora tem, maioritariamente, um emprego a tempo inteiro, trabalhando por conta de outrem com contrato a termo certo. Da população inquirida a maior parte vivia na parte camarária do bairro em apartamentos com 3-4 divisões. Verificámos que possuem objectos essenciais para o dia-a-dia, sendo poucos aqueles que não possuem quase nada.
A idade média das pessoas por apartamento situa-se entre os 19-65 anos.

 

Dia-a-dia da população:
 
Verificámos que grande parte da população ocupa o seu tempo livre em casa. Tem poucos hábitos de leitura; costuma ouvir música com regularidade; não vai ao cinema muitas vezes; frequenta o café local poucas vezes e não utiliza a Internet com frequência. Faz compras, maioritariamente, dentro do bairro; não participa em qualquer actividade cultural ou politica; e grande parte dos jovens pratica actividades desportivas. Concluímos também que grande parte da população passa as suas férias em casa.
 
Opinião sobre Casal de Cambra:
 
Cerca de 50% da população vive em Casal de Cambra há mais de 10 anos por opção e, regra geral, considera-se satisfeita o quanto basta. Avalia a situação geral do bairro como razoável, à excepção da violência e da criminalidade que consideram má.
Vimos que caracterizam o bairro como um local “agradável onde é possível viver com dignidade”.
Ao contrário do que era esperado, grande parte da população nunca se sentiu discriminada por viver num bairro social.
 
Conhecimentos sobre Casal de Cambra:
 
A população na sua maioria atribui grande importância à instituição SOLAMI, considerando-a a melhor coisa do bairro.
Por outro lado, são poucos os que têm conhecimento sobre os Serviços Sociais da Câmara.
 

 

publicado por pareceumghetto às 10:48
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Segunda-feira, 7 de Abril de 2008

Classificações do 2º período...

No 2º período obtivemos as seguintes classificações:

 

Ana Sofia Pereira: 14 valores

Carla Costa: 14 valores

Ricardo Júlio: 13 valores

Rute Paulos: 14 valores

publicado por pareceumghetto às 10:50
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Terça-feira, 25 de Março de 2008

Estratégia de intervenção em Casal de Cambra...

Neste post iremos propor a estratégia de intervenção que iremos tentar desenvolver em Casal de Cambra.

Com o intuito de melhorar a vida e as condições de habitação e de lazer no bairro social de Casal de Cambra, o nosso grupo propõe uma estratégia de intervenção que poderá ser criada e realizada a fim de  tornar a região de Casal de Cambra mais apelativa, quer para os residentes, quer para a população em geral.

Assim, o que pretendemos é a criação de um espaço multifuncional, onde os jovens possam ocupar os seus tempos livres.

Neste espaço os jovens poderiam dar asas à sua criatividade e, assim, desenvolver várias actividades. Estas actividades poderiam estar ligadas à dança, à cultura, ao desporto, entre outros.

Com a criação deste espaço, os jovens poderiam passar mais tempo em conjunto e desenvolver outro tipo de actividades. 

publicado por pareceumghetto às 13:53
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Quinta-feira, 6 de Março de 2008

Balanço do segundo período...

Neste post iremos colocar o balanço deste segundo período, o ponto de situação do nosso trabalho nesta altura e a transição para o proximo período. 

 

Neste período cumprimos os objectivos a que nos propusemos, nomeadamente a realização de inquéritos à população de Casal de Cambra, a entrevista na SOLAMI, alguns dos conceitos essenciais para o nosso trabalho, algumas propostas para o futuro de Casal de Cambra e a análise de documentos com assuntos relativos ao nosso trabalho.

Para nós a entrevista junto da presidente da SOLAMI foi muito produtiva e enriquecedora, pois além de nos dar informações preciosas para o nosso trabalho, a DRª Teresa Elias mostrou-se muito simpática em nos conceder a entrevista, ajudando-nos a cumprir este nosso objectivo.

Outro dos post por nós colocado no blogue foi o dos conceitos relativos a bairros sociais. Este ainda não está terminado, uma vez que estamos a pesquisar os seus significados, tentando deste modo ligá-los ao nosso tema.

As propostas para o futuro de Casal de Cambra foi outro post que realizámos. Nele encontram-se algumas propostas pensadas por nós e por outros membros da turma a fim de tornar Casal de Cambra uma região mais atractiva.

No nosso ver neste período foi muito produtivo, uma vez que avançamos bastante no trabalho, esperamos assim obter melhores resultados que no período passado.

Para o próximo período iremos tentar colocar um mapa interactivo de Casal de Cambra e concluir outros aspectos que consideramos importantes e interessantes.

 

publicado por pareceumghetto às 18:32
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Apresentação do blogue nas outras disciplinas...

Para os outros professores das diversas disciplinas terem conhecimento deste nosso trabalho, resolvemos elaborar uma apresentação do mesmo em Power Point.

As opiniões que recebemos foram bastante positivas e enriquecedoras. No nosso ver todos os professores a quem apresentámos o trabalho ficaram com uma opinião positiva do mesmo.

A apresentação na aula de Sociologia foi a mais produtiva, uma vez que a professora interagiu connosco, mostrando os seus pontos de vista e questionando-nos nalguns aspectos do trabalho. No final deu-nos outros assuntos em que pensar de modo a que o trabalho fique mais enriquecido.

A apresentação na aula de História também correu bem, apesar de ter tido menos participação por parte da professora e da turma.

Ainda nos falta apresentar este trabalho na aula de Português, pois não possível este período apresentá-lo, devido a alguns problemas técnicos.

Esperamos apresentá-lo para o próximo período assim que nos for possível.

publicado por pareceumghetto às 18:12
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Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

O porquê deste inquérito...

Conforme pedido pelo professor de Área de Projecto, neste post iremos responder a três perguntas sobre o inquérito que iremos realizar.

    1) Porquê e o que se pretende exactamente saber com o inquérito? 

Com este inquérito, pretendemos saber a opinião das pessoas relativamente ao bairro e aos seus modos de vida. No fim da análise do inquérito, pretendemos ter algumas respostas concretas sobre essa mesma opinião e perceber o que leva as pessoas a tê-la.

 

    2) Onde vamos fazer o inquérito?

Iremos fazer o inquérito nas duas partes do bairro (a social e a camarária). Iremos fazer esta divisão a fim de vermos se há ou não opiniões divergentes sobre o bairro.

 

    3) A quem vamos fazer o inquérito?

Vamos fazer o inquérito a moradores e não moradores do bairro. Iremos dividi-los em três grupos: jovens (15-30 anos); adultos (31-60 anos) e idosos (a partir de 61 anos).

publicado por pareceumghetto às 12:17
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Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2008

Casal de Cambra no futuro...

Neste post, iremos colocar possíveis projectos a desenvolver no bairro de Casal de Cambra num futuro próximo. A ideia surgiu após falarmos com os elementos da nossa turma, que nos deram sugestões sobre o que gostariam de ver e ter no bairro.

 

 A NÍVEL DOs ESPAÇOS FÍSICOS:

 -» Prédios novos, em bom estado, não degradados;

 -» Espaços de lazer direccionados para os jovens;

 -» Metro;

 -» Cinema;

 -» Centro comercial;

 -» Piscinas;

 -» Jardins com mais espaços verdes.

 

A NÍVEL DOs MODOs DE VIDA:

 -» Menos desemprego;

 -» Maior envolvimento entre a população, tanto jovem como adulta;

 -» Maior segurança;

 -» Aumento do nível de vida;

 -» Espaços direccionados para a expressão corporal;

 -» Apoios aos jovens para a obtenção de espaços visando diferentes subculturas (rappers, dançarinos, graffiters, skaters,...).

 

Como sabemos, alguns destes projectos serão difíceis ou mesmo impossíveis de concretizar, uma vez que não existem meios monetários para a sua concretização, mas gostaríamos que olhassem para os outros a fim de reconhecerem que podem ter viabilidade, uma vez que ajudarão a população no seu desenvolvimento.

Alguns destes projectos serão muito positivos para a população, uma vez que iriam ser fonte de inspiração para os jovens, que assim poderiam ter espaços próprios para si. Para os adultos e idosos estes projectos também iriam ser benéficos, uma vez que seriam um meio de envolvência na vida do bairro.

Ao realizarmos este post, verificámos que os moradores de Casal de Cambra e das regiões em redor apenas gostariam de ver concretizados projectos que seriam positivos para a população e para Casal de Cambra, uma vez que talvez mudassem a opinião negativa que muitas pessoas têm sobre Casal de Cambra.

publicado por pareceumghetto às 14:13
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Domingo, 27 de Janeiro de 2008

Entrevista na SOLAMI...

Na passada 5ª feira, dia 24, o nosso grupo deslocou-se até Casal de Cambra a fim de realizar a entrevista com a presidente da SOLAMI, Teresa Elias.

Esta entrevista foi muito proveitosa, pois apesar de responder às perguntas efectuadas por nós, a DRª. Teresa Elias também colaborou para o nosso projecto, dando-nos ideias para desenvolver e outros assuntos para pensar.

 

Parece Um Ghetto: De que maneira é que esta instituição, sendo uma instituição de apoio social, apoia a população?

DRª Teresa Elias: Esta é uma instituição privada, que, como qualquer outra, apoia mediante os apoios que as pessoas têm: os mais necessitados pagam menos, os menos necessitados pagam mais. Esta é uma das formas que a instituição tem de ajudar. Claro que como estamos inseridos num centro comunitário, não viramos as costas a quem nos vem pedir ajuda, ou seja a toda a comunidade, quer sejam novos ou velhos. Nós servimos refeições, lavamos roupa, isto tudo a custo zero. São serviços que prestamos à comunidade sem sermos auxiliados por ninguém: nem pela autarquia, nem pelo Estado. Por isso, temos que gerir as nossas finanças de acordo com as comparticipações do Estado, do Ministério da Solidariedade Social, que dá por cada utente, a todos, quer paguem muito ou paguem pouco, dá o mesmo, a comparticipação é sempre a mesma, e também dá a comparticipação das famílias, conforme os rendimentos do agregado familiar, e nós é que temos que gerir, para depois dar apoio a quem nos pede ajuda.

 

Parece Um Ghetto: Qual a sua opinião sobre o bairro social?

DRª Teresa Elias: Este é um bairro camarário social porque veio desde um projecto de realojamento. Como estamos inseridos mesmo aqui no meio, nós aqui não temos nada a dizer contra, muito pelo contrário. Vocês já repararam que as paredes do nosso edifício estão limpas, nunca tivemos um vidro partido e estamos aqui na instituição desde 2001; aqui temos crianças, principalmente do bairro camarário. Chamo-lhe bairro camarário porque foi a câmara de Sintra que o fez e que realojou as pessoas que viviam em barracas.

 

Parece Um Ghetto: Há alguma divisão no bairro?

DRª Teresa Elias: Não, neste bairro não, eu explico-vos: este terreno todo onde estão estes edifícios grandes e altos, pertencem a uma cooperativa desde 1989; é uma cooperativa que as pessoas formam e comparticipam mensalmente, para depois serem construídas habitações e as pessoas têm logo um andar. Ora, essa cooperativa, em 1991 faliu e dois ou três prédios construídos já estavam vendidos e ficaram; os que estavam por acabar e os terrenos que também pertenciam à cooperativa ficaram devolutos; o que aconteceu foi que a Câmara de Sintra tomou conta desses terrenos e aproveitou aquilo que já estava feito (projectos) para construir o resto dos edifícios e, claro, que aproveitou esses edifícios para realojar. Por isso é que há dois tipos de edifícios e contratos, uns são habitados com rendas sociais, os que são da organização camáraria e os outros são da organização particular.

 

Parece um ghetto: Qual a sua opinião sobre os principais problemas e possíveis soluções para o bairro?

DRª Teresa Elias: Eu vou fazer um perentesis. Eu acho que o problema, principalmente quando se fala em Casal de Cambra, não é só o bairro camarário, só porque tem mais necessidades financeiras, a nível cultural; o problema é que por este Casal de Cambra fora, em casas e em vivendas particulares, há muitos anexos por trás e pelos lados que estão habitados por pessoas mais necessitadas que estas e, enquanto estas estão a pagar às vezes 7.50€ ou 15€ , outros desgraçados estão a pagar 250€ ou 300€ e às vezes sem condições; enquanto estes prédios têm muitas condições, eles é que estragam tudo e partem; portanto, aquilo que eu, se houvesse possibilidade, gostava houvesse em toda a freguesia de Casal de Cambra e em muitas freguesias como a nossa, haver habitações camarárias, serviços públicos e sociais; eventualmente aquilo que há e não deveria existir é que há pessoas que estão a chorar, que vêm dos PALOP, está bem que eles também vivem às 4 e 5 famílias no mesmo sítio, portanto isto não deveria acontecer; aqui, na urbanização camarária, o problema que existe é que as pessoas, por pagarem tão pouco, não levam aquilo como sendo deles e não dão valor. Muitas vezes há prédios com 10 andares que têm elevadores estragados, normalmente um bloco é sempre o mais estragado e pronto, a câmara também, muitas vezes, os prédios estão a necessitar de obras por dentro, também não têm dinheiro para repor e construir. Eu acho que o maior dos problemas aqui neste bairro é o não haver uma fiscalização e fazer uma observação. Não sei se vocês sabem, mas há aqui uma observação da câmara, num andar, chamam-lhe o observatório camarário de Casal de Cambra, que tem psicólogos para acompanhar: são 2 ou 3 técnicos que poderão acompanhar essas famílias. Esse observatório centrasse quase só nos habitantes do bairro camarário, apesar de também darem um certo apoio a pessoas da freguesia que vão solicitar ajuda, porque há muita população que necessita de apoio social porque ganham pouco ou porque são mães solteiras ou ficam sem os companheiros e já não têm ajuda. Eu digo isto porque é o que acontece com os nossos utentes.

 

Parece um ghetto: Qual a sua opinião sobre os bairros sociais, se acha que são bons, se acha que são maus ou se se tem de encontrar outras maneiras de resolver os problemas. Tendo em conta a sua resposta parece-nos que está de acordo com os bairros sociais.

DRª Teresa Elias: Sim, estou de acordo com os bairros sociais. No inicio eram cerca de 200 familias que vieram viver para aqui em 1995, e em 1999 cerca de 300 familias foram realojadas, ora se vocês colocarem nessas 300 famílias uma média de 3 / 4 pessoas por agregado familiar, multipliquem isso e vejam as pessoas que deixaram de viver numa barraca e passaram a ter uma casa. Se elas não sabem considerar isso e ter reconhecimento, realmente aí é que vão ter de intervir as técnicas e nós próprios para que eles considerem que tiveram uma casa, com uma renda simbólica e deveriam considerar, de qualquer forma; tirando isso, estou plenamente de acordo, simplesmente que não as coloquem todas no mesmo sitio, espalhem-nos, e nunca deveriam ter feito prédios de 10 andares. Quando pessoas que vieram de piso térreo onde tinham a vizinha do lado que ficava com o filho, que vieram para prédios muito altos onde estão sozinhos;  foi muito difícil, em 1995 até 1999, gerir essas dificuldades; inclusive a SOLAMI, nessa altura, já estava constituída, e veio fornecer muita alimentação a certas famílias que não se conseguiram orientar porque estavam habituadas a ter na barraca ao lado a vizinha que dava uma sopinha ao filho e, portanto, ficaram completamente destabilizadas e não sabiam o que fazer à vida, e houve muita alimentação que viemos fornecer a algumas famílias.

 

Parece um ghetto: Que outros serviços é que a SOLAMI tem disponível para a população, para os jovens e idosos?

DRª Teresa Elias: Nós temos A.T.L. que é o normal do primeiro ciclo, que já temos desde 1998 e que, quando não estávamos neste edifício, alugávamos lojas e tínhamos um centro que chamávamos “clube de jovens”. Neste momento, esse clube de jovens transformou-se em clube de jovens diário, desde as 7.30 horas da manhã até às 20 horas da noite. Naquela altura, eles, os jovens, queriam lá ir e faziam as actividades, agora temos os pais que querem que os filhos estejam cá e frequentem as nossas actividades; claro que são actividades para crianças do 1º ciclo, mas ajudamos. Almoçam sempre cá e fazem os trabalhos de casa, não é nenhuma actividade de tempos livres, mas ajuda. Nas interrupções lectivas, quando já têm os testes todos feitos, temos actividades de saída no Verão e colónia de férias, e temos, ainda, que neste momento está em “stand-by”, um grande clube de jovens, que lhe chamavam as “Almas de Casal de Cambra” que organizavam muitos bailes aqui e festas aos sábados, mas era quase tudo aqui no bairro camarário. Desde 2001, quando isto abriu, nós chegámos a ter três festas por ano. Eram coisas engraçadas, porque eles estavam sempre ocupados, 3 meses antes já estavam a preparar a festa. Era uma maneira de os ocupar, mas depois uns foram para Inglaterra, outros para a Guiné e outros começaram a trabalhar.

 

Parece um Ghetto: Quais os mecanismos de integração social que a associação desenvolve?

DRª Teresa Elias: Nós não temos mecanismos de integração, nós temos mecanismos só através do instituto de reinserção social, mas neste momento temos uma equipa de 5 técnicos do gabinete social de inserção, conhecido por rendimento mínimo, e então esta equipa é que procura integrar as pessoas que estão a beneficiar deste rendimento, muitas delas já há muito tempo, porque não havia inspecção para ver se essas famílias ainda precisavam ou se os tinham indevidamente, que é o que acontece muitas vezes. Posso-vos dizer que, em Casal de Cambra, esta equipa tinha 170 famílias a beneficiarem do rendimento mínimo; neste momento houve um decréscimo e já só há cerca de 140 famílias, o que quer dizer que as outras famílias ou foram integradas, ou lhes foi tirado o subsídio, porque o que acontece muitas vezes é que há pessoas a receberem o subsídio indevidamente. Esta é uma mentalidade que temos de combater porque todos nós temos de saber que temos de respeitar o resto da população. A reintegração que se está a fazer neste momento é nas famílias do rendimento mínimo, além dos apoios dados às pessoas.

 

Parece um Ghetto: Tem algumas sugestões para o nosso projecto?

DRª Teresa Elias: As sugestões que eu vos posso dar é vocês tomarem conhecimento, ou seja, olhar o que está cá dentro e observar para retirarem daí alguma coisa importante. Eu posso-vos dizer, por exemplo, os nossos idosos: nós temos apoio domiciliário, centro de dia, e centro de convívio e umas das coisas que vocês podem abordar é que os idosos estão cada vez a ser mais idosos e cada vez a ser mais abandonados, e tem sido assim assustadoramente. Neste momento tem sido um “boom”. Vocês que estão na área social deviam olhar para os idosos, fazer uma chamada de atenção. Eu acho que isso era óptimo para vocês procurarem fazer. Nós aqui, no centro, temos um senhor que era sem abrigo e nós tiramo-lo da rua. Ele aqui dá-nos muita ajuda, faz pequenos arranjos, reparações e fica cá, dorme cá, e, portanto, paga com o trabalho a cama, mesa e roupa lavada.

 

Parece um Ghetto: Terminámos, muito obrigada pela disponibilidade e pela colaboração.

 

 

 

publicado por pareceumghetto às 12:03
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Segunda-feira, 21 de Janeiro de 2008

Relatório da visita de estudo a Belém...

Neste post iremos colocar o relatório da visita de estudo a Belém, no âmbito de várias disciplinas.

 

Através da disciplina de Área de Projecto e Sociologia, realizámos uma visita de estudo a Belém, onde observámos o audiovisual  "Lisbon Experience " no Padrão dos Descobrimentos.

Este audiovisual apresentava Lisboa, desde a antiguidade até hoje, nomeadamente os povos que a habitaram, a sua história e as suas vivências.

No nosso ver, este audiovisual foi muito esclarecedor, uma vez que apresentava Lisboa de uma maneira diferente da que habitualmente conhecemos.

Para nós, enquanto grupo, esta visita foi esclarecedora, uma vez que nos mostrou aspectos relevantes da vida numa cidade: a cidade tem história; a cidade é um espaço de confluência de povos e de culturas; a cidade projecta-se no futuro; ...

Também, Casal de Cambra, enquanto espaço integrado numa grande cidade, tem passado, caracteriza-se pela multiplicidade de culturas... Qual será o seu futuro?

O potencial de Casal de Cambra, para a construção do futuro, reside na sua juventude que é, por natureza, criativa.

publicado por pareceumghetto às 13:57
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Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2008

Conceitos...

Neste blogue iremos colocar alguns conceitos teóricos relativos a bairros sociais, para mais tarde os explicarmos .

  • Grupo étnico;
  • Aculturação;
  • Discriminação;
  • Coabitação cultural;
  • Integração social;
  • Exclusão social.
publicado por pareceumghetto às 14:28
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